Tem crescido o diagnóstico de nódulos na tireóide, mas a maioria é de natureza benigna, segundo a coordenadora técnica do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), Flávia Resedá. Somente os nódulos a partir de um centímetro exigem punção, mas constatando-se a benignidade, o acompanhamento deve ser feito na Atenção Básica. O assunto será apresentado na sessão de Atualização em Diabetes, no próximo dia 5 de setembro, das 9 às 11 horas, no auditório do Centro de Atenção à Saúde (CAS).
A sessão mensal, sempre na primeira terça-feira, realizada pela Coordenação de Educação em Diabetes e Apoio à Rede (Codar) terá como tema desta vez, “Como Reconhecer e Tratar a Disfunção Tireoidiana e o Fluxo de Acompanhamento no Cedeba”, terá duas apresentações: a endocrinologista e professora da UFBA, Iraci Lúcia Oliveira, com sua vasta experiência no assunto, discorrerá sobre o tratamento e disfunção da tireóide, e Flávia Resedá apresentará “Fluxo de Acompanhamento no Cedeba.”
Segundo a endocrinologista Flávia Resedá, também os casos de hipoteroidismo, depois de avaliados pelo especialista, podem ser acompanhados pela atenção básica, com médicos treinados para esse acompanhamento.
O Cedeba, por ser um Centro de Referência, precisa atender as doenças endócrinas mais graves que exigem acompanhamento especializado. Mas – explicou – o Cedeba ao atender o paciente e encaminhá-lo para Atenção Básica, continua orientando os profissionais nas suas dúvidas e como agir, caso haja alterações no quadro do paciente.
As sessões de atualização em diabetes têm como público alvo a equipe multidisciplinar (Saúde da Família, Centros de Referência e instituições de ensino superior). Contam com a participação de profissionais de capital e do interior.
Ascom do Cedeba
Cedeba/tireóide