“Terapia de reposição hormonal androgênica e estrogênica em pacientes com diabetes mellitus” será o tema da sessão de atualização em diabetes que o Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), promove no próximo dia 8 de maio, no auditório do Centro de Atenção à Saúde (CAS) das 8h30 às 11h30. Desta vez a sessão terá como palestrante o doutor em Endocrinologia pela Universidade de São Paulo (USP), coordenador da Residência Médica do Cedeba e professor de Endocrinologia da UNEB e FTC, Alexis Guedes.
Assunto que ainda gera muita polêmica no meio cientifico, a reposição hormonal em pacientes diabéticos precisa ser feita com critérios e muito cuidado, segundo o especialista Alexis Guedes. No caso da mulher, reposição estrogênica começa com a menopausa (em média aos 51 anos) e está indicada na presença de sintomas do climatério, quando há uma queda significa na produção de estrógenos. Mas a reposição tem que levar em conta o risco cardiovascular individual e outras contra-indicações.
O homem diabético, segundo pontuou o endocrinologista, muitas vezes tem níveis mais baixos de testosterona. No homem, a queda do hormônio não se dá de forma abrupta como na mulher. O declínio é lento e gradual, mas a queda contribui para queda do desejo sexual (libido) e também altera o sono (causando insônia), além de alterar o humor. Nestes pacientes a avaliação do risco cardiovascular e segurança para a reposição é mandatoria.
Os temas discutidos nas sessões de atualização são muito importantes, como explica a coordenadora da Codar, Graça Velames, para que o pessoal que trabalha com diabetes na Atenção Básica possa fazer os encaminhamentos dos pacientes para a assistência especializada com segurança.
Destinada aos trabalhadores do SUS, incluindo estudantes do ensino superior, as sessões tem o objetivo de atualiza-los quanto ao manejo clínico em diabetes, práticas educativas e dispensação de medicamento glicêmico, buscando a melhoria do cuidado prestado.
Ascom Cedeba
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