O Setor de Biologia do CIAVE é formado pelo Laboratório de Animais Peçonhentos e pelo Jardim de Plantas Tóxicas. Atua junto à equipe multidisciplinar, tendo como atribuição principal a identificação de agentes biológicos, animais e plantas, que tenham ou não causado acidente, para auxilio ao diagnóstico.
Além desta atividade, presta consultoria a órgãos públicos, empresas e à comunidade em geral, através de palestras, feiras de saúde, eventos, incluindo respostas de identificação biológica por e-mail, fax, telefone, ofícios e etc. A equipe da Biologia é composta atualmente por dois biólogos e três estagiários de Ciências Biológicas.
Ao completar 20 anos de funcionamento (2000), o CIAVE – Bahia inaugurou o Jardim de Plantas Tóxicas. A criação do jardim está de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde através do Projeto de Plantas Tóxicas, coordenado pela FIOCRUZ. No jardim, são cultivados espécies tóxicas mais comuns em nosso Estado. A sua finalidade é auxiliar na capacitação de pessoal, apoio diagnóstico e terapêutico e adoção de medidas de prevenção e controle junto às escolas, serviços médicos e à comunidade em geral.
O jardim foi construído na área externa do CIAVE – Bahia em Fevereiro de 2000, mede 8,50 X 4,50 metros, e está protegido por tela metálica, fechada com cadeados. Possui seis canteiros de 2,75 X 1,70 metros e contém as dez espécies mais freqüentes nos envenenamentos registrados no Estado da Bahia, devidamente identificadas pelos nomes científico e popular e por suas principais características tóxicas. São elas:
Nome popular | Nome científico |
Chapéu de Napoleão | Thevetia nerifolia Jussieu |
Cocó | Colocasia antiquorum Schott |
Comigo-Ninguém-Pode | Dieffenbachia picta Schott |
Coroa-de-Cristo | Euphorbia milii L. |
Espirradeira | Nerium oleander L. |
Graveto-do-Cão / Avelós | Euphorbia tirucali |
Mamona | Ricinus communis L. |
Mandioca Brava | Manihot utilíssima Pohl |
Pinhão Roxo / Pinhão Branco | Jatropha curcas L. |
Zabumba / Saia Branca | Datura suaveolens |