Encontro realizado na manhã de hoje (27), no Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), reuniu o superintendente em exercício da Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde (Saftec), Robério Barros, o diretor do Hospital Octávio Mangabeira, Renan Araújo, e a equipe do Núcleo de Portadores de Fibrose Cística. Na pauta estavam o atendimento aos portadores da doença e a falta do medicamento Pulmozyme.
Na oportunidade, Robério Barros explicou que a falta da medicação ocorreu por problemas com os fornecedores. “Depois do processo licitatório, ontem já foi empenhada a compra e dentro de mais ou menos dez dias, o medicamento estará disponível”, esclareceu.
Por sua vez, Renan Araújo, disse que com o teste do suor, que é feito em bebês no HEOM e no Hospital das Clínicas, tem aumentado bastante o número de pacientes com fibrose cística “A reunião com o Núcleo, que é formado por pacientes e pais de pacientes, foi muito produtiva, Falamos sobre vários aspectos e também informamos que, em breve, teremos uma UTI pediátrica, o que facilitará o tratamento dessas crianças”, acrescentou o diretor.
O que é Fibrose Cística
De acordo com os especialistas, Fibrose Cística é uma doença hereditária, que não tem cura, provocada pelo acúmulo de secreção no pulmão e no pâncreas. A doença, que também é conhecida como mucoviscidose, é genética e passa de pai para filho. A doença se manifesta basicamente por sintomas respiratórios, gastrointestinais e presença excessiva de cloro no suor. Causada por um gene defeituoso, a fibrose cística induz o organismo a produzir secreções espessas que obstruem pulmões e pâncreas.
Ainda no período neonatal (em recém-nascidos) é possível observar o entupimento do intestino, dificuldade de ganhar peso, tosse com secreção e desidratação sem motivo aparente. O tratamento é multidisciplinar, pois envolve médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e assistentes sociais e tem o objetivo de melhorar a sobrevivência e a qualidade de vida.
L.S./M.Tb.909-Ba
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