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Saúde do trabalhador e trabalhadora será discutida entre os dias 23 e 25 de julho

18/07/2014 19:15

Entre os dias 23 e 25 de julho ocorre a 4ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora da Bahia (4ªCEST) no Fiesta Bahia Hotel, em Salvador. O evento tem como objetivo discutir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e o dever do estado.

A conferência, que é organizada pela  Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e o Conselho Estadual de Saúde (CES), envolve as nove macrorregiões da Bahia de onde saíram 259 delegados. Desde maio foram realizados seminários que debateram o eixo principal da 4ª CEST “Implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNST) no Estado da Bahia”.

Deste encontro em Salvador que contará com painéis temáticos, plenárias, aprovação das propostas, atividade cultural, sairão os delegados que representarão a Bahia na etapa nacional da conferência que acontecerá em Brasília, nos dias 10 a 13 de novembro, quando o estado apresentará suas propostas.

O secretário da Saúde do Estado, Washington Couto, explica que a 4ª CEST  é muito importante, pois vai discutir políticas públicas que visam a prevenção e proteção do trabalhador e da trabalhadora, “considerando que ainda hoje muitas pessoas são acometidas em acidentes no exercício de suas atividades no trabalho”.

A conferência é voltada para os trabalhadores e trabalhadoras dos setores formais, informais, domésticos, agrícolas, autônomos, servidores públicos, cooperativados, estagiários incluindo também os aposentados e outras representações da sociedade que pretendem contribuir na elaboração de estratégias e propostas coletivas de melhorias das condições de trabalho e promoção e proteção da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do estado.

Tenda Maria Felipa: Durante o 4ª CEST será instalada a Tenda Maria Felipa, espaço de encontro, mobilização, articulação educacional, cultural, artística e política,  onde ocorrerão diálogos e debates de temas relacionados à proposta do evento.

O nome da tenda é em homenagem à corajosa Maria Felipa, que trabalhava como marisqueira na Ilha de Itaparica, mas que desempenhou papel importante na independência da Bahia. Possuía  habilidade de capoeirista e liderava as “vedetas” (vigias da praia),  um grupo composto por 40 mulheres, que entrou no acampamento do exército português, atacando os guardas e colocando fogo em 42 embarcações.