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Política de atenção à saúde da população carcerária começa a ser definida por grupo intersetorial

22/08/2014 14:59

A construção de um diagnóstico detalhado da saúde das pessoas privadas de liberdade foi uma das decisões tomadas pelos integrantes do Grupo Condutor da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Privada de Liberdade – PNAISP -, durante reunião realizada na manhã de hoje (22), na Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Ainda durante o encontro, que marcou a instalação do Grupo, instituído a partir de portaria dos secretários da Saúde do Estado e de Administração Penitenciária e Ressocialização, respectivamente Washington Couto e Nestor Duarte Neto, foi apresentado um breve panorama da população carcerária no Estado, apontando a existência, atualmente, de cerca de 12 mil pessoas em 24 penitenciárias baianas.

Formado por representantes das secretarias da Saúde do Estado, Administração Penitenciária e Ressocialização, Desenvolvimento Social, Segurança Pública e Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, e Conselhos de Secretários Municipais de Saúde (Cosems/Ba) e Estadual de Saúde (CES), o grupo tem como principal objetivo garantir o acesso das pessoas que estão no sistema prisional ao cuidado integral à saúde, desde a atenção primária até a alta complexidade.

Segundo a diretora de Gestão do Cuidado da Sesab, Liliane Mascarenhas, o primeiro passo para a implantação da PNAISP é elaborar um diagnóstico da situação de saúde desta população privada de liberdade, quais os agravos mais freqüentes, a incidência de doenças, entre outras questões. Esse diagnóstico irá subsidiar o plano de ação. Atualmente, a população carcerária já é contemplada com algumas ações de saúde, mas a partir do PNAISP estas ações deverão acontecer de forma organizada e intersetorial.

A.G. Mtb 696/Ba
Geral/carcerária