A dança circular trouxe momentos de reflexão e bem-estar a usuários do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (CEDEBA), na oficina temática realizada na manhã de hoje, dentro da programação do Novembro Azul/Diabetes, tendo como facilitadora a coordenadora de Educação em Diabetes e Apoio à Rede, Graça Velanes. A atividade foi realizada em parceria com o ambulatório de Psicologia, tendo a líder, a psicóloga Kécia Lima, enfocado a importância da integração corpo e mente para a saúde.
Ao término de cada dança, palmas, traduzindo a aprovação da oficina temática que teve duas sessões para alcançar mais participantes. A coordenadora da Codar explicou que a dança circular integra as Práticas Integrativas e Complementares de Saúde( PICS), que são cada vez mais difundidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). E a oficina refletiu o tema do Novembro Azul/Diabetes deste ano: Diabetes e Bem – Estar. A dança circular – complementou não tem qualquer relação com religião.
Cada movimento tem um propósito: o passado, o presente e o futuro são bem definidos nas danças circulares. De mãos dadas em círculo, cantando e dançando, ao som de músicas, vivenciam-se passos e ritmos completamente diferentes. Graça Velanes que concluiu o curso de Dança Circular, explicou que a dança e o canto sempre estiveram presentes na vida dos povos, seja em celebrações, rituais ou simplesmente para se conectar com Deus como uma forma de oração. Tudo era celebrado, cantado e dançado: nascimento, casamento, plantio, colheita, morte”.
De acordo com Graça Velanes, as danças circulares trazem espontaneidade, leveza, alegria, beleza, paz, serenidade, o amor que existe dentro de cada um; proporcionam o trabalho em grupo sem que a pessoa perca sua individualidade; desenvolvem o apoio mútuo, a integração, a comunhão e a cooperação: são instrumentos suaves de autoconhecimento e autocura. Incentivam o indivíduo a expressar o que ele tem de melhor dentro de si, harmonizam o grupo antes e após praticar suas tarefas cotidianas, trazem musicalidade e ritmo para a vida diária, equilibram o corpo físico, emocional, mental e espiritual. É uma meditação em movimento: ampliam a percepção, a concentração e a atenção. Trazem uma maior autodisciplina e centramento. Encorajam as pessoas a ocuparem o seu lugar e o seu espaço. Trazem flexibilidade e autoconfiança para a vida. Desenvolvem a autoestima, ajudando a transformar medos, angústia.
O SENTIDO
Antes do início da dança, a coordenadora explicou o sentido de cada movimento, mostrando no círculo que todos estão integrados. Não há lugar privilegiado, não é uma fila. As mãos são dadas com a palma esquerda para baixo e a direita para cima, para trazer a energia do Céu para a Terra, e mantê-la no plano vertical. Invertendo a posição das palmas, a energia circula então da Terra para o Céu. Também a direção tem propósitos: Caminhar para o centro da roda: todos vão buscar a fonte de renovação, de abundância, da criatividade, da fé, da força de ajuda divina. E caminhar para o círculo de fora, é para expandir o saber, o aprendizado e repassar.
Após fixarem o aprendizado dos movimentos, os participantes dançaram ao som de música. Primeiro, a dança do Sol. Momento de fazer pedidos ou agradecer ao universo. Depois a dança do círculo, onde cada participante dizia para o outro “Eu sou um círculo. Eu curo você. Você é um círculo. Você cura a mim. Unidos somos todos um”. A roda girava e todos repetiam a cada um dos participantes a mesma mensagem.
ENCERRAMENTO COM AS CRIANÇAS
A programação do Novembro Azul Diabetes no Cedeba, será encerrada no próximo dia 27, pela manhã, com crianças e adolescentes atendidas no Serviço Infanto Juvenil (SIJU) . O evento “Doces Talentos” mostrará talentos na música, canto, dança e esportes.
Ascom do Cedeba
02/12/2024 11:23
30/11/2024 18:31
